A Decisão de Trocar um Celular de Ponta por um Dobrável: Os Motivos
A troca repentina de um smartphone de ponta, como o S25 Ultra, por um modelo dobrável não costuma ser um plano preestabelecido. Quem adquire um aparelho caro geralmente espera utilizá-lo por um bom tempo. No entanto, às vezes surge uma vontade inesperada de experimentar novas tecnologias, como os celulares dobráveis.
A transição para um dispositivo dobrável, que antes parecia uma ideia distante ou pouco prática, tornou-se uma realidade viável com o lançamento de modelos que finalmente alinham formato inovador com especificações robustas.
A Vontade de Ter um Celular Dobrável
Tanto para mim quanto para meu esposo, sempre houve o desejo de possuir um celular dobrável. Contudo, experiências passadas com modelos disponíveis no mercado, inclusive um anterior que precisei devolver, geravam hesitação. Naquela época, um modelo dobrável me foi oferecido em uma boa promoção, mas a objeção foi: “Este celular dobrável não vai me atender”.
Felizmente, a Motorola lançou o Razer 60 Ultra, um dispositivo que reverteu essa percepção e tornou a aquisição justificada. O que antes era visto como um sacrifício em termos de funcionalidades essenciais, agora faz sentido.
Analisamos diversos conteúdos sobre celulares dobráveis, focando nos pontos que tradicionalmente eram fracos nesses aparelhos: câmera, bateria e desempenho geral. Em muitos casos, eles eram bonitos e estilosos, mas não eram vantajosos em aspectos cruciais.
Os Principais Fatores da Mudança
A decisão de migrar do S25 Ultra para o Razer 60 Ultra foi baseada em alguns motivos chave que este novo aparelho endereçou com sucesso.
1. A Revolução da Bateria
Eu sou extremamente avessa a ter que carregar o celular mais de uma vez por dia. Meu ritual diário envolve carregar o celular (e o relógio) durante um período específico, como o banho, para que ele dure o dia todo. Modelos dobráveis historicamente sofriam com baterias pequenas, que não aguentavam um dia inteiro de uso, especialmente com a tela maior aberta.
- O Razer 60 Ultra vem com 4700 mAh de bateria.
- Para o meu padrão de uso, a carga dura um dia inteiro, e em alguns casos, até um dia e meio.
- A tecnologia utilizada é silício carbono, que permite uma bateria mais fina com boa capacidade.
Este avanço na autonomia da bateria foi um fator decisivo para mim.
2. Melhorias no Conjunto Fotográfico
Outro ponto que sempre foi uma fraqueza percebida em dobráveis era o conjunto de câmeras. No novo modelo, a experiência mudou drasticamente:
- O aparelho conta com duas câmeras de 50 megapixels na traseira.
- A câmera frontal também possui 50 megapixels.
Tirar fotos com uma câmera frontal acima de 12MP é algo que não fazia há tempos, e a qualidade final é notavelmente superior, justificando a mudança no quesito fotografia.
3. Amadurecimento do Design e Construção
Antigamente, os celulares dobráveis pareciam protótipos, e havia receio quanto à durabilidade, especialmente da dobradiça. Com o amadurecimento da tecnologia, isso melhorou significativamente:
- A dobradiça agora é feita de titânio.
- A tecnologia empregada na dobradiça agora utiliza um formato de gota d’água na base, o que melhora o encaixe da tela e a durabilidade.
Com essas evoluções, o celular dobrável deixou de ser apenas um “luxo” e passou a ser uma opção confiável e interessante.
4. Praticidade do Formato Compacto
O design dobrável oferece uma vantagem prática que muitas vezes é subestimada, especialmente para quem não tem bolsos grandes nas roupas:
- Quando fechado, o aparelho é muito compacto, facilitando o armazenamento.
- Isso é útil para guardar o celular em locais onde um modelo tradicional não caberia, ou mesmo encaixá-lo de forma mais discreta.
Embora eu tenha adquirido uma capinha para proteção extra (o esposo escolheu uma capa bem robusta para evitar acidentes), o design compacto é muito prático.
Conclusão da Escolha
O Razer 60 Ultra entregou um conjunto bem mais interessante que me fez considerar seriamente a mudança. Os problemas que me impediam de optar por um dobrável antes — bateria fraca, câmeras medianas e a desconfiança na dobradiça — foram superados neste modelo.
Apesar de já termos expressado em outros momentos que não éramos grandes fãs de dobráveis, essa nova geração, representada pelo Razer 60 Ultra, mudou nossa perspectiva. É um aparelho que oferece especificações de ponta, como o processador Snapdragon 8 Elite, 16 GB de RAM e 1 TB de armazenamento, além da bateria robusta mencionada.
Perguntas Frequentes
- Qual o principal diferencial de bateria do Razer 60 Ultra em relação a outros dobráveis?
Ele utiliza tecnologia de silício carbono, permitindo uma bateria mais fina de 4700 mAh que dura um dia inteiro ou mais, algo incomum em dobráveis anteriores. - O que mudou na construção da dobradiça do Razer 60 Ultra?
A dobradiça é feita de titânio e utiliza um formato de gota d’água na base, o que melhora o encaixe da tela e a durabilidade geral do mecanismo. - Por que a qualidade da câmera foi um fator na troca?
O modelo anterior não oferecia câmeras tão boas. O Razer 60 Ultra possui câmeras de 50MP na traseira e na frontal, elevando a qualidade das fotos tiradas. - É possível usar o celular dobrável de forma compacta no dia a dia?
Sim, o formato dobrado torna o aparelho muito mais compacto, facilitando seu transporte em bolsos ou pequenos espaços, o que é uma vantagem prática para o uso diário. - Como o processador impacta a experiência geral do dobrável?
O processador Snapdragon 8 Elite, juntamente com 16GB de RAM, oferece desempenho de ponta, garantindo que a experiência de uso não seja comprometida pela tecnologia dobrável.
Para quem estava na dúvida se valia a pena migrar para um dobrável hoje, a experiência com o Razer 60 Ultra indica que o momento chegou, pois as grandes desvantagens foram resolvidas.






