Análise Review Atrasada do Poco X7 Pro Ele é Tudo Isso Mesmo

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Olá a todos! Neste artigo, vamos conhecer o Poco X7 Pro. Peço desculpas pelo atraso, mas farei um panorama baseado no que vi na internet, incluindo opiniões de criadores de conteúdo nacionais e internacionais com as quais discordo. Como demoramos para fazer este conteúdo, tentarei abordar alguns pontos sobre os quais as pessoas expressaram gostar ou não, e que eu tenho uma visão contrária.

[Música]

Primeiras Impressões e Design

Para quem está ansioso, o Poco X7 Pro é, na minha opinião, o melhor custo-benefício que vi em 2025 (considerando que o ano ainda não terminou em setembro, quando estamos gravando). É difícil competir com ele no quesito custo-benefício, embora ele não seja um aparelho barato.

A Xiaomi, sendo a mesma empresa por trás da Poco, inclui uma capinha na embalagem, o que é um ponto positivo, já que muitos fabricantes deixaram de enviar carregadores e acessórios. No entanto, a capa de silicone pode começar a descascar após alguns meses de uso, embora não danifique o celular.

O design do módulo de câmeras é bem marcante, lembrando câmeras “point and shoot”. É um visual que polariza: ou você gosta, ou não gosta; é tudo menos neutro. Pessoalmente, adorei. A cor amarela “Bumblebee” tem um visual jovem, lembrando o carro dos Transformers. Apesar de ser construído em plástico nas bordas e na traseira, o que tira a sensação “premium”, o visual é simples e único.

Esta versão que temos aqui imita uma textura de tecido, mas existem outras versões em plástico, incluindo uma especial do Homem de Ferro que eu gostaria de ver.

Em termos de conectividade, notamos a presença da porta infravermelho, o que é um diferencial. Além disso, o áudio estéreo é excelente, com saídas de som na parte superior e inferior.

As Câmeras

Temos duas câmeras principais: uma ultra-wide e a principal. A câmera principal é até boa, surpreendendo positivamente para um aparelho Poco. A câmera ultra-wide de 8 megapixels é considerada básica, na melhor das hipóteses. Assim, temos efetivamente “uma câmera e meia” funcional.

A câmera principal de 50 megapixels com estabilização óptica (OIS) e gravação em 4K é um destaque. A Xiaomi é esperta em segmentação de mercado, pois coloca um sensor tão bom aqui para não “roubar” vendas do Redmi Note, que viria com um sensor básico.

A foto principal entrega bons resultados e é bem estabilizada, o que surpreende para a linha Poco. O processamento de imagem tende a suavizar a pele, o que pode ser bom para redes sociais, mas exige desativação manual.

A câmera frontal de 20 megapixels entrega uma imagem “OK”, embora alguns usuários a considerem um pouco lavada, como é comum em câmeras frontais de muitos smartphones Android.

Tela e Desempenho

A tela é do tipo AMOLED 2K com 120 Hz e suporte a HDR10 Plus, com pico de brilho acima de 3.000 nits. Apesar das especificações robustas, uma usuária de iPhone avaliou a tela como “simples” ou “sem sal”.

A tela conta com proteção Gorilla Glass 7i, que é considerada uma proteção básica, inferior ao Gorilla Glass Plus (2) e ao normal (1). Recomenda-se o uso de uma película mais resistente se você pretende ficar com o aparelho por muitos anos.

Outro ponto positivo é a presença da porta USB-C, lamentando que alguns modelos ainda cheguem com Micro USB.

A tela já vem com uma película básica instalada, mas para proteção real, é recomendado adquirir uma de melhor qualidade.

Interface e Chipset

O sistema operacional é o HyperOS 2.0, que é basicamente uma repaginada do MIUI, oferecendo um visual mais clean com transparências. O aparelho promete 3 anos de atualizações de Android e 4 anos de segurança (chegando ao Android 15).

Havia muitas críticas antigamente sobre a quantidade de aplicativos pré-instalados (bloatware), como AliExpress e jogos casuais. Embora isso fosse irritante, é uma prática que subsidia o custo do aparelho. Hoje, é simples desinstalar esses apps em poucos minutos.

O processador é o MediaTek Dimensity 8400 Ultra. Houve resistência inicial de alguns usuários em relação a ser MediaTek, mas ele é um chip excelente, ficando entre a série 7 e a série 8 da Snapdragon, mais próximo da série 8. Ele entrega um desempenho que marca 1.5 milhão de pontos no AnTuTu.

O processador utiliza a arquitetura All-Core, onde todos os oito núcleos são potentes (baseados no núcleo mais novo da ARM), sem a arquitetura híbrida tradicional de núcleos de economia de energia. Isso resulta em alto desempenho sustentado. O aparelho fica apenas ligeiramente aquecido durante jogos intensos.

Outros Recursos

  • Biometria: O sensor de impressão digital está sob a tela e funciona todas as vezes, com boa ergonomia de posicionamento.
  • Armazenamento: As versões disponíveis no Brasil são 256GB com 8GB de RAM, 256GB com 12GB de RAM e 512GB com 12GB de RAM. A ausência de suporte a cartão microSD é um ponto negativo, especialmente porque jogos modernos ultrapassam 60GB, consumindo rapidamente o espaço inicial.
  • Conectividade: Possui 5G e Wi-Fi 6.0.
  • Resistência: O aparelho possui certificação IP68 para resistência à água e poeira (1,5m por 30 minutos). Isso é um grande avanço para a linha Poco, que historicamente não focava nisso.
  • Bateria: Conta com 6000 mAh, utilizando a tecnologia Silício Carbono, o que minimiza o impacto de ter núcleos de alto desempenho. A autonomia é considerada boa, embora não seja a maior do mercado (a versão indiana possui 6550 mAh).
  • Carregamento: Suporta carregamento rápido de 90W (carga em cerca de 40 minutos) e carregamento reverso com fio (conectando outro celular via cabo USB-C para C).

Conclusão

O Poco X7 Pro é uma excelente opção de custo-benefício, rivalizando com concorrentes na faixa de R$ 2.000 (dependendo da versão e impostos). Ele se aproxima em especificações de modelos mais caros, especialmente em desempenho e bateria.

Embora alguns pontos como a proteção da tela e as especificações da câmera secundária sejam esperados em cortes de custo, o conjunto geral, incluindo IP68 e o desempenho do chipset MediaTek, o tornam uma compra altamente recomendável.

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