iPhones que Definitivamente Não Compraria
O tema deste artigo pode parecer controverso, mas a ideia é explorar justamente o oposto do que costumamos fazer: falar sobre aparelhos que não recomendamos ou que definitivamente não adquiriríamos. A proposta é debatermos modelos específicos de iPhones, fugindo do usual foco em produtos que adoramos ou que recomendamos, para focar naqueles que, por diversos motivos, não entrariam em nossas listas de compras.
iPhone SE: O Desnecessário
O primeiro item que entra na lista de modelos que jamais compraria é o iPhone SE, em suas diversas versões.
Embora a última geração tenha recebido um pequeno ajuste, no geral, as versões mais antigas representam o que há de mais datado no catálogo da Apple:
- É o design antigo, com o famoso botão físico (Touch ID).
- A configuração de hardware geralmente é fraca para os padrões atuais.
- A câmera é considerada ruim.
- O design com as bordas grossas (preto em cima e embaixo) é visto como um grande retrocesso estético.
- O preço de venda costuma ser alto, apesar das especificações inferiores.
Um dos maiores problemas apontados é a bateria, que é descrita como “inexistente”, fazendo com que o aparelho funcione basicamente como um “celular de tomada” se for usado fora de casa por muito tempo.
iPhone Mini: Potência Contida pela Bateria
O segundo modelo que entra nesta lista de não aquisições é o iPhone Mini, em qualquer uma de suas gerações (como o 13 Mini).
Embora haja defensores fervorosos do tamanho compacto, o calcanhar de Aquiles desse modelo é, inegavelmente, a bateria.
Ao analisar o 13 Mini, por exemplo, ele possuía o poderoso chip A15 Bionic e uma tela de boa qualidade, características do iPhone 13 padrão. Contudo, a capacidade de bateria era reduzida para apenas 2400 mAh (ou um valor próximo a isso).
Isso significa que, apesar de ser um aparelho muito potente para tarefas leves, ao submetê-lo a uso intenso (como jogos), o consumo de energia se torna muito rápido. Para quem precisa de autonomia, é uma escolha difícil, pois se paga um preço alto por um hardware de ponta que não é sustentado pela bateria.
iPhone Air: O Mais Bonito que Não Compraria
O terceiro modelo, e talvez o mais polêmico da lista, é o iPhone Air (o modelo fininho, que segue a linha de design “slim”).
Este aparelho é amplamente elogiado pela estética:
- É extremamente leve e fino em comparação aos modelos Pro e dobráveis.
- A tela é considerada boa.
- A câmera principal (a única) tem uma qualidade aceitável, com bom processamento de zoom digital (2x fusionado, não óptico) e modo retrato por software.
No entanto, o grande problema reside na bateria, que é classificada como “ridícula” devido à sua capacidade limitada (aparentemente em torno de 3149 mAh, segundo menções). Embora a otimização do sistema operacional faça com que a duração em tarefas básicas seja surpreendente e próxima a modelos maiores, no uso pesado ou em jogos, a bateria se esvai rapidamente.
Apesar de ter especificações de memória RAM (12 GB) e memória de armazenamento mais rápida que o modelo padrão e o Pro em certas configurações, o desequilíbrio com a bateria pequena faz com que não seja recomendado para a maioria dos usuários, a menos que estejam constantemente perto de um carregador.
Considerações Finais sobre Compras de iPhones
A conclusão geral é que, no cenário atual do mercado brasileiro, os modelos de entrada recomendados deveriam começar no iPhone 16e.
Qualquer modelo abaixo do 16e não vale a pena se o objetivo for comprar um iPhone novo, devido aos preços praticados. Se o orçamento não permite o 16e, pode ser mais vantajoso optar por um bom aparelho Android, que entregará mais desempenho e bateria pelo mesmo valor.
É importante notar que celulares usados, como um iPhone 13 com 85% de saúde de bateria, não devem ser adquiridos por preços próximos aos de modelos mais recentes, pois é possível adicionar um valor razoável e garantir um aparelho mais novo e com bateria íntegra.
Perguntas Frequentes
- O que define um iPhone como um modelo de entrada recomendável?
Atualmente, para o mercado brasileiro, a sugestão é que a nota de corte para a compra de um modelo novo seja o iPhone 16. - Por que o iPhone Mini não é recomendado?
Apesar de ter hardware potente, a principal falha do iPhone Mini é sua bateria de capacidade muito limitada, que não suporta uso intenso por longos períodos. - Qual o principal problema do iPhone Air?
O iPhone Air, apesar de ser leve e bonito, possui uma bateria muito pequena que não acompanha o desempenho do processador em uso contínuo ou pesado. - É possível ter uma boa bateria no iPhone SE?
Não. O iPhone SE é frequentemente criticado por ter uma bateria que dura muito pouco fora da tomada, forçando o usuário a mantê-lo conectado. - Qual a melhor forma de comprar um iPhone usado no Brasil?
Deve-se ter cautela com preços altos em modelos usados, pois muitas vezes o valor cobrado é muito superior ao que o aparelho realmente vale, dada a rápida desvalorização e o risco de encontrar modelos com bateria desgastada.






