Previsões para 2025: o que esperar de RTX 5090, Samsung Galaxy S25 Ultra e iPhone 17

O Futuro da Tecnologia em 2025: Expectativas para o S25 Ultra, iPhone 17 e RTX 5090

O ano de 2025 promete trazer novidades tecnológicas significativas, com lançamentos aguardados que prometem redefinir o mercado de smartphones e placas de vídeo. Neste artigo, exploraremos as expectativas em torno do Samsung S25 Ultra, do iPhone 17 e, de forma mais curiosa, da aguardada RTX 5090, incluindo as preocupações com seus custos e impacto no poder de fogo dos dispositivos móveis.

Samsung S25 Ultra e o Snapdragon Elite

A linha Samsung Galaxy S costuma ser o ponto de partida para as inovações anuais, tradicionalmente lançada logo após os anúncios da Apple. Espera-se que o S25 Ultra venha equipado com o novo processador Snapdragon Elite.

Este novo chip promete um salto de desempenho notável, transformando o smartphone em algo próximo a um laptop em termos de capacidade. No entanto, o principal ponto de atenção recai sobre o consumo de energia e o aquecimento, desafios comuns nas primeiras gerações desses novos processadores.

Uma expectativa positiva é como esse poder de fogo se integrará ao Samsung DeX. Como o S24 Ultra já demonstra excelente performance ao rodar múltiplas tarefas simultaneamente no DeX sem travamentos, o S25 Ultra com o novo processador pode aprimorar ainda mais essa experiência, talvez até pavimentando o caminho para que o celular se torne um verdadeiro console portátil, conectável a uma TV.

O cenário atual de lançamentos de smartphones de ponta, como os iPhones que agora rodam jogos complexos como *Resident Evil Village*, sugere uma corrida por desempenho. No entanto, o uso prático desse poder de fogo em jogos com controles *touch* na tela limitada do celular é questionável para a maioria dos usuários. A possibilidade de conectar o dispositivo a uma TV via Dock, permitindo uma experiência de jogo completa, seria um marco significativo, especialmente porque o S24 Ultra foi considerado uma atualização “morna” do S23 Ultra.

O Preço e a Questão Econômica

A introdução de um chip tão potente no S25 Ultra carrega um preço embutido, expresso em dólares. Com a cotação do dólar em patamares elevados (recentemente acima de 6,80, comparado a 4,90 no início de 2024), o custo final para o consumidor brasileiro é preocupante.

A economia brasileira é altamente dolarizada, impactando não só os smartphones, mas todos os produtos importados, como o pãozinho. O alto custo desses lançamentos levanta dúvidas sobre o público-alvo real para essas inovações.

Existe a reflexão sobre a real necessidade de tanto poder de fogo em um celular, visto que apenas uma fração minúscula dos usuários (0,001%) utilizaria essa capacidade máxima. Mais poder de fogo geralmente implica maior consumo de bateria, mais calor e, potencialmente, menor durabilidade geral.

Rumores sobre o iPhone 17

Embora o ano comece com o foco na Samsung, a Apple, mesmo tendo adiado o lançamento do iOS 18.2 e prometido o Apple Intelligence sem uma demonstração prática ainda, continua sendo uma referência.

Para o futuro iPhone 17, um boato interessante sugere a chegada de 12 GB de RAM. Isso indicaria que os 8 GB da geração atual podem se tornar insuficientes, possivelmente para suportar as novas funcionalidades de Inteligência Artificial. Embora o usuário Apple tradicionalmente não explore o *multitasking* de tela dividida como no Android, 12 GB de RAM sugerem que a empresa está se preparando para demandas de processamento neural mais robustas.

Outro ponto discutido é o design. Há quem defenda que a Apple deveria focar em mais bateria em vez de um design mais fino. A experiência de ter um iPhone 6 que amassava é uma memória que sugere que a durabilidade e a autonomia são mais valorizadas do que a redução milimétrica da espessura, especialmente quando o aparelho acaba sendo coberto por uma capa de proteção.

Em relação ao preço, há uma preocupação com um possível aumento de 100 dólares no valor de lançamento, seguindo a tendência de aumentos progressivos que a Apple tem implementado, muitas vezes sem que o consumidor perceba, ao cortar versões de entrada (como sair de 64 GB para 128 GB como base).

A RTX 5090: O Monstro Impagável

A expectativa sobre a placa de vídeo RTX 5090 é grande. Ela deve ser anunciada, muito provavelmente, na CES 2025, e será a placa de vídeo *consumer* mais poderosa da Nvidia.

Os rumores apontam para especificações técnicas impressionantes, como 32 GB de memória dedicada (VRAM), o que é substancialmente mais do que os 24 GB da geração anterior. Esse aumento é crucial, pois os novos jogos e softwares de IA estão sendo projetados para exigir volumes de memória cada vez maiores. A placa de vídeo da geração anterior (série 40) pode se tornar obsoleta rapidamente devido a essa mudança de padrão de memória.

O preço base vazado para a 5090 é estimado em algo em torno de 2.000 dólares, o que, considerando a cotação atual do dólar (próximo de 6,80) e o *spread* brasileiro, pode ultrapassar os 12.000 reais, tornando-a impagável para a grande maioria dos usuários.

É interessante notar a dimensão econômica da Nvidia: ela se tornou a maior empresa do mundo, com um valor de mercado (Market Cap) de 3,33 trilhões de dólares (em dezembro de 2024), um valor quase o dobro do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2023. Isso ilustra o poder da empresa que domina o fornecimento de “pás” para a corrida do ouro da Inteligência Artificial.

O alto consumo de energia dessas placas também é um fator de preocupação. A 5080 pode ter um consumo de 400W, enquanto a 5090 pode se aproximar de 600W, exigindo fontes de alimentação robustas e talvez até um ar-condicionado dedicado à sala do PC.

O Cenário Geral: Mais Poder, Mais Preço

Observa-se um ciclo vicioso no mercado de tecnologia:
1. Novas gerações trazem mais poder de fogo.
2. Esse poder exige mais recursos (bateria, VRAM, energia).
3. O custo de produção e desenvolvimento aumenta, elevando os preços finais.
4. O consumidor se vê forçado a trocar equipamentos mais cedo, pois os softwares rapidamente exploram as novas capacidades.

A única previsão unânime é que os preços dos eletrônicos tendem a aumentar. É um momento econômico desafiador para o consumidor brasileiro, que sentirá o impacto do dólar alto nos lançamentos de 2025, desde smartphones de ponta até placas de vídeo de alta performance.

Perguntas Frequentes

  • Como o novo processador Snapdragon Elite pode impactar o uso do Samsung DeX?
    Espera-se que ele aumente significativamente o desempenho, permitindo ao DeX rodar ainda mais aplicações simultaneamente sem travamentos, potencializando a experiência de uso como um desktop.
  • Qual a principal preocupação em relação aos novos processadores de alto desempenho?
    A principal preocupação é o consumo de energia e o aquecimento, desafios típicos das primeiras gerações de chips com poder de processamento muito elevado.
  • Por que as placas de vídeo de nova geração podem tornar as atuais obsoletas rapidamente?
    Porque os novos softwares e jogos serão projetados para utilizar a maior quantidade de memória dedicada (VRAM) oferecida pelas novas placas, como os 32 GB previstos para a RTX 5090.
  • É possível que o iPhone 17 chegue com 12 GB de RAM?
    Sim, um boato sugere isso, o que pode ser uma indicação da preparação da Apple para suportar melhor as funcionalidades do Apple Intelligence.
  • Qual a relação do dólar alto com o preço final dos eletrônicos no Brasil?
    Como a economia brasileira é dolarizada e os componentes são importados, a alta do dólar eleva diretamente os custos de importação e, consequentemente, os preços finais de produtos como smartphones e placas de vídeo.