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Com base nas observações de que os métodos anteriores de apresentação estavam gerando problemas de áudio, faremos uma abordagem diferente neste artigo. Olá a todos! Se você acompanhou nossos conteúdos recentes, notará que a gravação de hoje foi feita sob circunstâncias um pouco diferentes, mas não no mesmo dia, claro.
Isso acontece porque estamos lidando com algumas questões técnicas de áudio, especificamente reclamações sobre volumes altos que podem comprometer a qualidade sonora. Para evitar isso, estamos ajustando a forma como conduzimos as gravações.
Gravar conteúdo de qualidade exige preparação. A pesquisa para este artigo, por exemplo, começou às 11h56 da manhã, mas já estamos há 26 minutos nisso. Tivemos problemas com o cenário que parou de funcionar, questões de áudio que exigiram testes constantes e até a necessidade de três pessoas para fechar uma porta corretamente.
Com tudo isso, o foco se perde um pouco. Nem me lembro mais qual é o tema exato que estávamos planejando cobrir, mas sei que envolveria o PlayStation 5 Pro e se ele faz sentido ou não.
Análise do PlayStation 5 Pro
Vamos direto ao ponto, como uma pessoa prática. O lançamento do PlayStation 5 Pro gerou muita expectativa, mas a situação atual é como encontrar um conteúdo interessante, mas mal apresentado, a ponto de você desistir no meio. É frustrante quando você quer consumir a informação, mas a execução impede isso.
A Sony parece ter lançado uma atualização de especificações (“refresh de specs”), mas, na minha visão, ela não entrega o que promete hoje. O console prometia atingir o nível de 4K a 120 FPS que se almejava desde 2020, mas não entrega. Ele traz recursos como Ray Tracing aprimorado e o PSSR (PlayStation Spectral Super Resolution), mas não há jogos novos suficientes para justificar o upgrade.
Comparando com o passado, o PlayStation 4 Pro também prometia um 4K melhor, mas não entregou plenamente. O que fez grande diferença na época foi a troca do HD por SSD no PS4, uma melhoria prática de usabilidade.
Comparativo com PCs
Ao consultar a página oficial do PS5 Pro, vemos frases como “Testemunhe o Verdadeiro Poder do Jogo”. No entanto, se compararmos o hardware bruto, um PC gamer atual, como um com uma RTX 4070, pode ser superior. O PS5 Pro oferece 16.7 Teraflops de GPU contra 10.25 do modelo anterior, o que representa um ganho de 66% em desempenho de GPU.
Mas surge a questão filosófica: por que estamos em uma guerra de especificações de hardware entre consoles e PCs? O console sempre foi vendido como a opção prática: ligar, apertar o controle e jogar, sem precisar lidar com atualizações de Windows ou drivers. Ele deve ser prático e rodar bem, independentemente das especificações de ponta que um PC oferece.
O argumento de que o PS5 Pro é “mais poderoso que o PS5” é válido, mas ele já perdia para PCs lançados anos atrás. A Sony está vendendo hardware, quando o foco deveria ser os jogos exclusivos.
Recursos e Preços
O PS5 Pro oferece 2TB de armazenamento, o que é positivo, já que o armazenamento real é de cerca de 825GB. Ele também é compatível com Wi-Fi 6, o que é o mínimo esperado hoje em dia. O preço internacional sofreu um aumento, que, somado à variação do dólar no Brasil, torna o produto mais caro.
A versão original do PlayStation 5 vinha com o leitor de disco ou a versão digital. O PS5 Slim introduziu a possibilidade de comprar o leitor de Blu-ray separadamente e acoplá-lo, o mesmo leitor que deve ser usado no Pro.
O PS5 Pro também traz recursos como Ray Tracing avançado. Embora o Ray Tracing seja um recurso legal, ele consome muito desempenho, e, na minha opinião, está longe de ser essencial. Ele melhora a iluminação, mas não justifica a perda de quadros por segundo (FPS) em alguns jogos.
Se o console não entrega 120 FPS como prometido no lançamento para o PS5 original, a introdução de um modelo “Pro” que também não atinge essas metas de forma consistente parece questionável. O PS5 normal já oferecia a escolha entre modo Desempenho (60 FPS) ou Qualidade (com Ray Tracing, geralmente a 30 FPS).
O Ray Tracing, por exemplo, é um recurso que pode tornar um jogo injogável se o desempenho cair muito. Nos consoles, a escolha é limitada ao que a desenvolvedora otimiza. Já no PC, você tem liberdade para configurar, o que leva à confusão de tentar transformar o console em um PC configurável.
Lembrando que o PlayStation 4 Pro foi um fracasso de vendas, e a Sony prometeu 4K e 60 FPS, entregando isso de forma consistente em pouquíssimos jogos.
Comparação com a Concorrência e Mercado
A Sony tem se saído melhor que a Microsoft em termos de vendas e em lançar jogos exclusivos que dão motivos para se ter o console. No entanto, a falta de lançamentos grandes e empolgantes tem sido notável, apesar de sucessos como Final Fantasy 7 Rebirth e Black Myth Wukong.
É importante notar que os exclusivos da Sony, como Spider-Man, agora também chegam ao PC, diluindo um pouco a exclusividade da plataforma.
No geral, a geração atual de consoles parece estar estagnada em termos de grandes lançamentos que justifiquem a compra imediata de um novo hardware intermediário como o Pro. A sensação é que os consoles estão tentando abraçar o conceito de PC, onde se configura tudo, enquanto os PCs se concentram em otimização de jogos que rodam bem em hardware mais antigo, como visto no GTA V rodando de forma espetacular no PS5 (que é um jogo de 2013, com otimizações contínuas).
O principal argumento para comprar o PS5 Pro, hoje, seria se você possui uma TV de ponta (como OLED 8K) e deseja o máximo de desempenho em jogos compatíveis. Para a massa, que não possui esses equipamentos e paga um preço muito alto pelo console (quase sete salários mínimos nos EUA, e muito mais no Brasil), esperar pela próxima geração ou focar no PS5 normal faz mais sentido.
A Nintendo segue seu próprio caminho, vendendo muito com hardware fraco, focando em jogos divertidos e exclusivos, agindo como uma “poupança” no mercado de games, enquanto as outras brigam por especificações e preços altos.
Com o custo de produção de jogos aumentando e a falta de jogos que realmente usem o potencial do hardware atual, o mercado pode estar se encaminhando para um colapso de preços e custos. A introdução de produtos intermediários como o Pro, que não resolvem a falta de jogos exclusivos de nova geração, não parece ser o caminho mais sensato para o consumidor comum neste momento.
Perguntas Frequentes
- O que é o PSSR mencionado no artigo?
PSSR é a sigla para “PlayStation Spectral Super Resolution”, uma tecnologia de escalonamento de imagem introduzida com o PlayStation 5 Pro. - Qual a diferença principal entre o PlayStation 5 e o PlayStation 5 Pro em termos de jogos?
O Pro oferece melhorias de desempenho gráfico, como maior potencial de Ray Tracing e maior contagem de teraflops, mas atualmente não há um grande volume de jogos exclusivos que justifiquem a diferença de preço e aproveitem totalmente essas melhorias. - Por que o foco em especificações de hardware em consoles é problemático?
Pois consome recursos de desenvolvimento e eleva o preço do hardware, enquanto os consumidores de console geralmente buscam praticidade e uma experiência otimizada, em vez de competir com o poder bruto dos PCs. - É possível usar o leitor de disco do PS5 Slim no PS5 Pro?
Sim, o artigo menciona que o PS5 Slim permite comprar o leitor de Blu-ray separadamente e acoplá-lo, sendo o mesmo leitor compatível com o modelo Pro. - Qual a opinião sobre comprar o PS5 Pro no momento atual?
A recomendação geral é que, para a maioria dos consumidores, o produto não faz sentido financeiro e que seria mais vantajoso esperar pela próxima geração ou comprar o PS5 padrão, a menos que se tenha equipamentos de ponta como TVs OLED avançadas.
Gostaria de ressaltar que muitos de nós, ao retornarmos ao mundo dos games, valorizamos a praticidade do console. Hoje, no entanto, o custo e a pressão por hardware avançado tornaram a experiência mais cara e complexa, inclusive com a necessidade de múltiplos “launchers” no PC. A questão central é se as melhorias incrementais dos consoles intermediários justificam o investimento, especialmente quando os jogos exclusivos acabam chegando ao PC ou estão demorando muito para justificar o hardware de ponta.
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