Redenção Tecnológica: Avaliando o Smart Finder em Formato de Cartão
Este artigo é dedicado a explorar um produto específico que despertou certa controvérsia: um localizador inteligente em formato de cartão. Inicialmente, foi apresentada uma carteira com tag integrada que custou próximo de R$ 100 (R$ 91 e alguns trocados, já com impostos, devido a uma promoção). O ponto crucial dessa carteira era o fato de ela ser recarregável, diferentemente de outros modelos descartáveis encontrados no mercado.
A comparação foi feita com uma carteira de viagem mais cara, que custou quase R$ 400 e possuía uma tag integrada, além da funcionalidade MagSafe para localização. Essa carteira anterior, que foi indicada em um conteúdo anterior, gerou críticas por seu preço elevado. O objetivo atual é apresentar uma alternativa mais acessível e, de certa forma, reparar o erro de recomendação anterior.
O produto escolhido para a “redenção” é a Smartfinder da Green, um cartão que funciona de maneira similar a um AirTag, mas com um custo significativamente menor, ficando abaixo de R$ 100. Além de seu preço vantajoso, pode ser inserido em qualquer carteira, seja a de viagem ou a do dia a dia, ou até mesmo em uma mochila.
Análise Detalhada da Smartfinder da Green
O produto analisado é o cartão localizador da Green, que se conecta à rede Buscar (Find My Network).
Especificações e Funcionalidades
As especificações técnicas observadas incluem:
- Bateria integrada recarregável.
- Capacidade da bateria de 155 mAh, prometendo durar 12 meses (1 ano) em teoria.
- Certificação IP68.
- Carregamento magnético.
É importante notar que, embora se conecte à rede Buscar, este acessório não possui o recurso exato das AirTags da Apple, que permite visualizar a distância em tempo real enquanto você se aproxima do objeto. Enquanto as AirTags mostram a distância exata e acendem um indicador visual, esses acessórios mais simples exibem a localização no mapa e possuem notificação sonora, mas não a detecção de proximidade precisa.
Unboxing e Primeiras Impressões
O produto custou cerca de R$ 91, um valor considerado razoável em comparação com AirTags, que são bem mais caras, e a carteira passaporte que chegou a custar R$ 500.
Ao abrir a embalagem, que vinha com uma quantidade considerável de papel, notou-se:
- O cartão localizador em si, fino, ligeiramente mais grosso que um cartão de crédito comum.
- Um cabo de carregamento magnético (USB Tipo A para o pino magnético do cartão).
- Um cordão.
- Um manual de instruções extenso, com um QR Code para acesso online, cobrindo múltiplos idiomas (incluindo inglês, alemão, francês, espanhol, italiano, russo, japonês, chinês, árabe, polonês, português de Portugal, indiano, indonésio).
O material da embalagem, com tantos manuais impressos, foi criticado como excessivo, sugerindo que um QR Code seria suficiente.
Teste de Funcionalidade
Um dos testes realizados foi ativar o modo avião do cartão usando o pequeno botão de ligar/desligar presente no dispositivo.
A configuração foi feita no aplicativo Buscar:
- O botão do cartão foi pressionado, parecendo estar ligado.
- No aplicativo Buscar, foi selecionada a opção de adicionar um novo dispositivo.
- O sistema encontrou o item, nomeado como “smart tag”.
- O dispositivo foi nomeado como “Cartão eGreen” e foi escolhido um emoji de cartão de crédito.
- O item foi vinculado à conta Apple.
As opções disponíveis após a conexão são: visualizar no Mapas, reproduzir som, modo perdido e compartilhamento. O que se confirma é a ausência da funcionalidade de precisão de localização que as AirTags possuem. Para rastreamento geral e alertas de esquecimento, no entanto, o produto funciona bem.
A reprodução do som foi testada com sucesso nas duas carteiras mencionadas: a da Sateste e a nova da Green.
Comparação e Conclusão
A Smartfinder da Green mostrou-se mais barata e compacta em comparação com a carteira de R$ 400. O artigo reforça a ideia de que, para quem busca custo-benefício, o cartão da Green é a melhor opção, enquanto a solução integrada da Sateste continua sendo uma alternativa para quem prioriza a integração total ao ecossistema AirTag.
O autor demonstrou preferência por usar a carteira da Green devido ao seu menor volume, mesmo que isso signifique perder um espaço de cartão.
Adicionalmente, foi mencionada a boa qualidade de outros produtos da marca Green, como carregadores de 100W, que, na visão do autor, superam os da Basios em durabilidade.
A funcionalidade de bateria é um ponto forte, pois, sendo recarregável, evita o descarte precoce. A bateria avisa quando está fraca no iPhone, permitindo recarga rápida para mais um ano de uso teórico.






