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Ray-Ban Meta Smart Glasses com Tela: Primeiras Impressões e Unboxing
Apresentamos os novos Meta Ray-Ban com tela integrada, um produto que promete levar a experiência dos óculos inteligentes a um novo patamar. Diferente dos modelos anteriores, que pareciam mais grossos e eram comparados ao Google Glass, este novo design é mais refinado, embora ainda apresente uma espessura notável, especialmente nas hastes.
Neste artigo, vamos explorar o unboxing, os detalhes do design e as primeiras impressões sobre as funcionalidades inéditas, como a tela na lente e a pulseira de controle neural.
Contexto e Lançamento
Estes óculos foram lançados pela Meta recentemente, e o processo de aquisição nos Estados Unidos foi um pouco confuso inicialmente, envolvendo agendamentos e, posteriormente, disponibilidade em lojas físicas como Best Buy, Sunglasses Hut e Lenscrafter.
O investimento nesta nova geração é significativamente maior, custando US$ 799, praticamente o dobro da geração anterior. Vale notar que o lançamento ocorreu junto com uma nova versão do Ray-Ban Meta original, que trouxe melhorias como mais bateria e uma câmera de resolução 3K, mas a grande novidade é o modelo com display.
O Unboxing
A caixa dos novos óculos com tela é notavelmente maior que a da geração anterior. Ao abrir, notamos duas caixas internas separadas: uma para os óculos e outra para a Neural Band (a pulseira neural).
O Estojo dos Óculos
O estojo é preto e possui um design triangular distinto, sendo consideravelmente maior que o estojo da geração anterior. Ao abri-lo, encontramos os óculos e um mecanismo de encaixe para recarga. Um detalhe importante é que o estojo possui uma porta USB-C e um LED indicador de carga ou emparelhamento na lateral.
O estojo se desdobra para acomodar os óculos. A lente deve ser posicionada virada para baixo para que o mecanismo levante e os prenda no lugar.
Acessórios e Conteúdo da Caixa
Dentro da embalagem dos óculos, encontramos:
- Os óculos.
- Um cabo USB-C para recarga.
- Um pano de polimento.
- Documentação (papelada).
A Pulseira Neural (Neural Band)
A caixa menor contém a pulseira neural e seu carregador específico. A Meta recomenda que o usuário escolha o tamanho correto da pulseira entre as três opções disponíveis, pois um ajuste inadequado pode comprometer o funcionamento.
A pulseira é carregada por contato, utilizando dois pinos, e não por indução. É crucial prestar atenção ao alinhamento ao usá-la:
- Uma linha metálica na pulseira deve estar sempre apontada para o usuário para garantir o funcionamento correto dos sensores.
Embora o tamanho recomendado para quem testou fosse o três, o tamanho um também funcionou, sendo apenas um pouco mais apertado para colocar e tirar, mas ainda utilizável.
Design e Tela Integrada
Os novos óculos mantêm um estilo wayfarer, mas com hastes visivelmente maiores e mais grossas em comparação com a primeira geração. Na parte frontal, há uma câmera e um LED indicador para sinalizar quando a gravação ou captura de fotos está ativa.
O grande diferencial é o display projetado em uma das lentes (a direita, especificamente). Esta tela de 600×600 pixels fica posicionada um pouco abaixo do campo de visão central do usuário, o que pode causar uma ligeira dificuldade de foco inicial.
A tela não é visível para observadores externos, mesmo quando ativada, o que é um ponto positivo para a discrição do design.
Controle por Gestos e Experiência de Uso
A interface é controlada pela pulseira neural, que utiliza sensores para detectar gestos no pulso, dispensando sistemas de câmeras como o visto no Apple Vision Pro para rastreamento manual.
Os gestos principais para navegação na interface são:
- Seleção/Clique: Tocar o polegar com o dedo indicador.
- Voltar: Tocar o dedo médio.
- Ativar Tela/Interface: Tocar o dedo médio duas vezes.
Ao ativar a tela, é possível navegar utilizando os dedos como um joystick, movendo o polegar para as direções desejadas. O feedback tátil da pulseira é um recurso notável, fornecendo uma vibração para confirmar cada comando executado.
Funcionalidades da Tela
Ao ativar a tela, o usuário tem acesso a aplicativos pré-instalados, como:
- Messenger
- Chamadas
- Câmera
- Música
- Fotos
- Legendas
- Hyper Trail (mapas e tutoriais)
A câmera pode ser acessada diretamente pela interface, permitindo pré-visualizar o enquadramento na pequena tela. É possível alternar entre foto e vídeo e iniciar a gravação através de gestos, sem precisar interagir fisicamente com os óculos. A prévia da câmera é útil para garantir o enquadramento correto, algo que era mais difícil na geração anterior.
No entanto, a tela desliga automaticamente após um tempo de inatividade (timeout). Além disso, observou-se que, ao configurar o brilho da tela no máximo, ela se torna visível para quem observa lateralmente, sugerindo que o uso com brilho intermediário é mais discreto.
Bateria e Conclusão Preliminar
A duração da bateria é um ponto crucial:
- Óculos: Cerca de 6 horas de uso contínuo. Com o estojo, a autonomia total pode chegar a 30 horas.
- Pulseira Neural: Até 18 horas de uso.
Um ponto negativo apontado é a falta de um estojo para carregar a pulseira, exigindo que se carregue o acessório separadamente com seu próprio carregador USB-C.
Em resumo, os Meta Ray-Ban Display representam uma evolução significativa, aproximando-se da visão original de óculos inteligentes discretos com display. Embora o preço ainda seja alto, a capacidade de navegar em uma interface completa através de gestos no pulso é impressionante, oferecendo um novo nível de controle em um formato que se assemelha a óculos comuns.
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